Câncer: Os casos de milagres misteriosos inspiradoras médicos

Por CompartilharnaRede

É extremamente incomum e não deve dar falsas esperanças, mas o que faz a batida câncer corpo por conta própria? (Thinkstock)

O futuro parecia sombrio. Dada a propagação dos tumores, a radioterapia não teria sido eficaz; nem os médicos poderiam cavar os tumores de pele. A amputação foi, talvez, a melhor opção, diz Alan Irvine, o médico do paciente em St James 'Hospital, Dublin - mas na idade dela, ela era improvável de se adaptar bem a uma prótese. Após uma discussão longa e franca, eles decidiram esperar como eles pesou as opções. "Nós tivemos um monte de agonia para o que fazer", diz Irvine.

Em seguida, o "milagre" começou. Apesar de receber nenhum tratamento, os tumores foram encolhendo e shrivelling diante de seus olhos. "Nós assistimos por um período de alguns meses e os tumores simplesmente desapareceu", diz Irvine. Depois de 20 semanas, o paciente estava livre do câncer . "Não havia nenhuma dúvida sobre o seu diagnóstico", diz ele. "Mas agora não havia nada nas biópsias, ou os exames."

De alguma forma, ela tinha se curado da doença, sem dúvida, o nosso mais temido. "Todo mundo ficou emocionado e um pouco confuso", diz Irvine, com um pouco de eufemismo. "Ela mostra que é possível para o corpo para limpar o cancro - mesmo que seja extremamente rara."

A questão é: como? O paciente de Irvine acreditava que era a mão de Deus; ela havia beijado uma relíquia religiosa, pouco antes da cura definido. Mas os cientistas estão em vez olhando para a biologia subjacente da chamada "regressão espontânea" para caçar pistas que poderiam fazer esses casos raros de auto-cura mais comuns. "Se você pode treinar o corpo para fazer isso em uma escala mais ampla, você poderia ter algo que é amplamente aplicável", diz Irvine. Saber como desencadear uma resposta imune pode ajudar a vencer o câncer (SPL)

 Em teoria, o nosso sistema imunológico deve caçar e destruir células mutantes antes que eles nunca se transformar em câncer.Ocasionalmente, no entanto, estas células conseguem esgueirar-se sob o radar, reproduzindo até que eles se transformar em um tumor full-blown.

No momento em que o câncer atingiu a atenção dos médicos, é altamente improvável recuperação sem ajuda: em geral, apenas um em cada 100.000 pacientes com câncer são pensados ​​para lançar a doença sem tratamento.

Disappearing Act

Dentro desses relatórios escassos, porém, existem algumas histórias realmente incríveis. Um hospital no Reino Unido, por exemplo, recentemente relataram o caso de uma mulher que tinha experimentado duradouros problemas de fertilidade. Ela, então, descobriu que ela tinha um tumor entre seu reto e útero, mas antes que os médicos poderiam operar, ela finalmente concebida. Tudo correu bem e um bebê saudável foi entregue - apenas para os médicos a descobrir que o câncer havia desaparecido misteriosamente durante a gravidez. Nove anos mais tarde, ela não mostra nenhum sinal de recaída . 

O que foi sobre o corpo de uma mulher grávida que vencer o câncer? (Thinkstock) 

Da mesma forma recuperações espectaculares agora foram registrados em muitos tipos diferentes de cancro, incluindo formas extremamente agressivos como leucemia mielóide aguda, que envolve o crescimento anormal de células brancas do sangue. "Se você deixar o paciente sem tratamento, eles geralmente morrem dentro de algumas semanas, se não dias", diz Armin Rashidi na Universidade de Washington em St Louis. No entanto, ele encontrou 46 casos em que a leucemia mielóide aguda regrediram de sua própria vontade, embora apenas oito evitado uma recaída no longo prazo. "Se você encontrar um oncologista aleatória e perguntar se isso pode isso acontecer, 99% diria que não - não faz sentido", diz Rashidi, que trabalhou com o colega Stephen Fisher no papel.

Espera Agonizante

Em contraste, as recuperações dramáticas de um chamado neuroblastoma câncer infantil são surpreendentemente frequente - que oferece algumas das melhores pistas sobre o que pode desencadear a remissão espontânea. Este cancro surge a partir de tumores no sistema nervoso e glândulas hormonais. Se depois se espalha, ou metastatiza, ela pode levar a nódulos na pele e tumores no fígado, com inchaço no abdômen, que torna difícil para a criança a respirar.

O neuroblastoma é muito angustiante, ainda que por vezes pode desaparecer tão rapidamente como veio, mesmo sem intervenção médica. Na verdade, para crianças com menos de um ano de idade, a regressão é tão comum que os médicos tendem a evitar iniciar a quimioterapia imediatamente, na esperança de que o tumor irá encolher por si só. "Lembro-me de três casos com metástases cutâneas bastante impressionante e um aumento do fígado, mas nós literalmente apenas observou-los - e eles fizeram bem", diz Garrett Brodeur no Hospital Infantil da Filadélfia.

A decisão de se sentar e observar pode ser difícil, no entanto: embora a chance de evitar o tratamento angustiante vem como um alívio para alguns pais, outros acham inação e desamparo difícil para o estômago.A agonia desse período é uma das razões que Brodeur quer entender os mecanismos por trás ato de desaparecimento do câncer. "Queremos desenvolver agentes muito específicos que possam iniciar a regressão - portanto, não precisam esperar a natureza seguir o seu curso ou para o" deus "para decidir", diz ele. 

Pistas vitais

Até agora, Brodeur tem algumas pistas fortes. Por exemplo, ao contrário de outras células nervosas, as células dos tumores de neuroblastoma parece ter desenvolvido a capacidade de sobreviver sem "factor de crescimento do nervo" (NGF) - permitindo que eles florescem nas partes erradas do corpo onde o NGF está ausente. Remissão espontânea pode ser desencadeada por uma mudança natural nas células de tumor de neuroblastoma, talvez envolvendo os receptores celulares que se ligam ao NGF. Qualquer que seja a mudança é, isso pode significar que as células não podem mais sobreviver sem o nutriente essencial. (Thinkstock) 

Se assim for, uma droga que tem como alvo esses receptores poderia arrancar com a recuperação em outros pacientes. Brodeur diz que duas empresas farmacêuticas já tem alguns candidatos, e ele espera que os ensaios começarão em breve. "Seria matar seletivamente as células tumorais que são sensíveis a esta via, para que ele pudesse poupar o paciente de quimioterapia, radioterapia ou cirurgia", diz ele. "Não seria torná-los doentes ou seu cabelo cair, ou fazer com que contam seu celular sangue a cair."

Fogo amigo

Infelizmente, as recuperações inesperadas de outros tipos de câncer têm sido menos bem estudada, talvez devido à sua raridade. Mas existem algumas pistas, e eles poderiam vir do trabalho pioneiro de um pouco conhecido médico americano mais de 100 anos atrás. Era o final do século 19, e William Bradley Coley estava lutando para salvar um paciente com um grande tumor em seu pescoço. Cinco operações não conseguiram erradicar o câncer. Em seguida, o paciente pegou uma infecção de pele desagradável com uma febre escaldante. Até o momento ele se recuperou, o tumor tinha desaparecido . Testando o princípio de um pequeno número de outros pacientes, Coley descobriram que infectar deliberadamente-los com bactérias, ou tratá-los com toxinas colhidas a partir de micróbios, destruído tumores inoperáveis ​​em contrário. 

(SPL)

 Infecção pode ser a chave para estimular a remissão espontânea de modo mais geral? Análises do evidências recentes certamente fazer um caso convincente para explorar a idéia. Rashidi e estudo de Fisher verificou que 90% dos pacientes em recuperação de leucemia tinham sofrido uma outra doença, tal como a pneumonia, pouco antes do cancro desapareceu. Outros papéis notaram tumores desaparecer apósa difteria, gonorréia, hepatite, gripe, malária, sarampo, varíola e sífilis . O que não te mata, realmente pode fazer você mais forte nestas circunstâncias estranhas.

Não são os micróbios, por si só, que trazem sobre a cura; em vez disso, a infecção é pensado para desencadear uma resposta imunitária que é hostil ao tumor. O calor da febre, por exemplo, pode-se tornar as células tumorais mais vulneráveis, e desencadear o suicídio celular. Ou talvez seja significativo que, quando estamos a lutar contra bactérias ou vírus, nosso sangue está repleto de moléculas inflamatórias que são uma chamada às armas para os macrófagos do corpo, transformando essas células imunes para os guerreiros que matam e engolir micróbios - e, potencialmente, o câncer também. "Acho que a infecção altera as células do sistema imunológico inato de ajudar os tumores para matá-los", diz Henrik Schmidt no Hospital Universitário Aarhus, na Dinamarca.Isso, por sua vez, pode também estimular a outras partes do sistema imunitário - tais como as células dendríticas e as células-T - a aprender a reconhecer as células tumorais, de modo que possam atacar o cancro que deve retornar novamente. (SPL)  

Schmidt acredita que a compreensão do processo de remissão espontânea é vital, uma vez que poderia ajudar a refinar a classe emergente de "immunotherapies" que roubam nossas defesas naturais para combater o câncer. Em um tratamento, por exemplo, os médicos injetam alguns pacientes com câncer com "citocinas" inflamatórias, a fim de chutar o sistema imunológico em ação. Os efeitos secundários - tais como febre alta e sintomas semelhantes aos da gripe - são normalmente tratados com drogas como o paracetamol, para melhorar o conforto do paciente.

Mas, dado que a própria febre pode desencadear remissão, Schmidt suspeita que o paracetamol pode minar a potência do tratamento. Com certeza, ele descobriu que mais do que o dobro de pacientes - 25% versus 10% - sobreviver após os dois anos de follow-up, se eles foram deixados em vez de resistir à febre.

Pode haver muitos outros passos simples, mas poderosas para melhorar o tratamento do cancro inspirado por esses insights. Um homem experiente remissão espontânea após a vacinação contra o tétano e difteria , por exemplo - talvez porque as vacinas também atuam como um chamado às armas para o sistema imunológico. Ao longo destas linhas, Rashidi aponta que a receber reforço da vacina padrão - como o jab BCG contra a tuberculose - parece reduzir a chance de melanoma recidiva após quimioterapia .

Travando uma cura

Outros estão considerando uma linha muito mais radical de ataque. Por exemplo, uma abordagem visa infectar deliberadamente pacientes com câncer com uma doença tropical . Devemos infectar pacientes com câncer com doenças tropicais? (SPL)  

A técnica, desenvolvida pela American start-up PrimeVax, envolve uma abordagem em duas vertentes. Seria começar por recolha de uma amostra do tumor, e recolha de células dendríticas a partir de sangue do paciente. Estas células ajudar a coordenar a resposta do sistema imunitário a uma ameaça, e expondo-as ao tumor no laboratório, é possível programá-los para o reconhecimento das células cancerosas.Enquanto isso, o paciente recebe uma dose de dengue, uma doença transmitida por mosquitos normalmente, antes de serem injectados com as células dendríticas recém-formados.

Sob a supervisão de médicos em um hospital, o paciente começa a desenvolver uma febre 40.5C, combinado com o lançamento generalizado de moléculas inflamatórias - colocando o resto do sistema imunológico em alerta vermelho. Quando o tumor já foi capaz de se escondem sob o radar, deve agora se tornar um alvo para um ataque intenso a partir das células do sistema imunológico, liderada pelas células dendríticas programados. "Crashes e dengue reagrupa o sistema imunológico, para que ele seja redefinido para matar as células tumorais", diz Bruce Lyday em PrimeVax. (Thinkstock)

 Infectando pacientes vulneráveis ​​com uma doença tropical pode parecer temerário, mas a dengue é menos provável de matar o adulto médio do que o resfriado comum - o que torna a escolha mais segura de infecção.É importante salientar, uma vez que a febre tenha diminuído, as células do sistema imunológico programados serão mantidos na vigia para o tumor, deve reaparecer. "O câncer é um alvo em movimento. A maioria das terapias atacar a partir de apenas um lado - mas nós estamos tentando colocá-lo em uma situação de perder ou perder, agora e no futuro ", diz Lyday.

Ninguém poderia criticar a ambição por trás deste tipo de terapia."Nossa missão é replicar remissão espontânea em forma padronizada possível", diz o colega de Lyday Tony Chen. Mesmo assim, eles fazem questão de sublinhar que a sua idéia ainda está em um estágio muito inicial de desenvolvimento - e eles não podem saber como ele vai jogar fora até que eles começam um ensaio clínico. Os primeiros testes, eles esperam, começará com pacientes com melanoma avançado, talvez até o final do ano.

Claramente, é necessário cautela. Como Irvine aponta: "A remissão espontânea é uma pequena pista em um grande quebra-cabeças complicado." Mas se - e isso é uma enorme se - eles tiverem sucesso, as implicações seriam surpreendentes. A rápida recuperação, relativamente indolor de câncer é agora considerado um milagre. O sonho é que ele só poderia se tornar a norma.  Fonte: http://www.bbc.com/